sexta-feira, 27 de maio de 2011

"Em alguma parte alguma", Ferreira Gullar

Vivemos, amamos e sentimos. A poesia está sempre presente, em todos os momentos. Ainda mais quando podemos ter o prazer de ler uma obra como de Ferreira Gullar. Depois de algum tempo do seu último livro de poesias, uma nova publicação está disponível, nas livrarias. Anotem, “ Em alguma parte alguma”,o livro é sensacional para os amantes da poesia, ainda mais de um poeta como Ferreira Gullar, intenso na sua forma e constata a fragilidade dos sentimentos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A nova Feira da Torre e Antiga Feira.

No fim de semana passado, eu conheci a nova Feira da Torre, mas não posso deixar de falar sobre a Torre de TV. Eu fiquei impressionada com a beleza da estrutura. Pela primeira vez, eu pude ver a parte inferior da Torre de TV. Nossa!É linda, linda, lógico que precisa de uma boa reforma. Agora, eu espero que o GDF faça sua parte, uma boa reforma.
Voltando a antiga feira, vale a pena conhecer!!! Ficou ampla, bem distruída e com muitas bancas novas. E princilmente limpa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mario Quintana

Memória
Em nossa vida ainda ardem aqueles velhos, aqueles antigos lampiões
de esquina

Cuja luz não é bem a deste mundo...

Porque, na poesia, o tempo não existe!

Ou acontece tudo ao mesmo tempo...


Mario Quintana; Velório sem defunto, 1990

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Próximo fim de semana!!!!

Amigos,

O próximo fim de semana promete. Filmes maravilhosos, exposições e a nova Feira da Torre(Brasília). Na sexta-feira, eu postarei várias opções.

Abraços e até lá!!!!!!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Para iniciarmos, nada melhor que literatura. Já que ela é a mais bela criação do homem, enquanto virtude da sensibilidade e arte.

domingo, 1 de maio de 2011

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Canção do vento e da minha vida

O vento varria as flores,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.

O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrela, de cânticos.

O vento varria os sonhos
E varrias as amizades
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres

O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.

(Manuel Bandeira, Lira dos Cinqüent’Anos)


OLHA-ME rindo uma criança
E na minha alma madrugou.
Tenho razão, tenho esperança
Tenho o que nunca me bastou.

Bem sei. Tudo isto é um sorriso
Que é nem sequer sorriso meu.
Mas para meu não o preciso
Basta-me ser de quem mo deu.

Breve momento em que um olhar
Sorriu ao certo para mim....
És a memória de um lugar,
Onde já fui feliz assim.

(Fernando Pessoa, Poesias Coligidas / Inéditas 1919-1935)


O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pela estrada
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo

(Alberto Caeiro, Fernando Pessoa - Obra Poética)