terça-feira, 7 de junho de 2011

A Tempestade - William Shakespeare

     A tragédia representa nos personagens a angústia, construindo no teatro não apenas na dramaticidade, mas também na construção da imagem genuína, impecável e contemporânea. O aspecto da tragédia na peça não está somente na destruição do objeto da inveja, mas na procura de destruir num outro a forma que pertence à condição do indivíduo, teme assim, a valorização estimulada do ciúme e inveja completamente no seio, que se define por família.  A partir daí, o sentimento de angústia se projetada pelo objeto do sentimento da inveja, que na forma de sentimento daquele que a pertence. Para o invejoso a inveja é uma primeira identidade, seguida da angústia daquele que a sofre, já que para o invejoso o que resta destruir é o objeto da inveja.

A obra está constituída em cenas que ultrapassam um peculiar fosso entre os componentes que estruturam os quadros físicos, assumindo também problemas internos e um enorme  universo que conduz uma falência do indivíduo. Particularmente em um drama trágico que não enfraquece o homem, mas   também   não o  ausenta de seu sofrimento, e  se eterniza por meio de a  unidade que se contrapõe , seguindo a poesia por si própria pelos seres- homem x mundo.
 Intriga, ciúme, ódio, cobiças pelo poder e amor se instauram no drama que fortalecem o inconformismo individual, sendo representado pelos personagens na peça.  .Um jogo de desespero entre a representação projetada no plano físico dos personagens que parecem no desespero e angústia pela vingança alimentada pela vítima Próspero o legítimo duque de Milão, que  se representa paradoxalmente  entre a vítima e vingador, ou seja,   do bem e do mal, não pela incapacidade  de perdoar, senão por uma angústia pela própria tempestade do homem em relação o que o mundo representa enquanto competição que aparece no desdobramento dos personagens,  entre os irmãos. Antônio, personagem    irmão de Alonso que articula e provoca a ira do seu irmão.
A tempestade traduz e instaura ao mesmo tempo o que há de mais desgraçado do homem, que regado pelo sentimento obscuro de esclarecimento e intervenção dele próprio. 
 O destino toma uma forma de um espírito de um homérico,  em que a divindade se contrapõe ao positivo. Próspero para atingir seu objetivo não temeu de negar leis estabelecidas, mas criou  sua próprias leis, não instituindo para seu destino final.
Essa é a minha leitura sobre a obra.


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